segunda-feira, 8 de março de 2010

Igualdade.

Hoje vim aqui sem medo. Fui tomada pela sede de justiça, nua para o mundo e desmascarando a hipocrisia. É um assunto polêmico, eu sei, mas é a verdade que dói quem falará:
Sobre Igualdade.
Passei o ensino médio ouvindo minhas colegas que muito gosto e respeito reclamando e discutindo sobre igualdade. Querem o mesmo salário, o mesmo respeito respeito, a mesma posição. Tá.

Mas eu, eu  quero mais. Muito mais. Eu não quero ver uma aclamada profissional ser uma mãe que dá aos filhos o CÍNICO "tempo de qualidade", que tem produzido os adolescentes delinquentes que vocês veem e não podem questionar.
Não quero ser igual. Eu Não sou igual. Não quero ser tratada como os homens são, mas que absurdo! Não, eu sou Mulher! Quero que respeitem minhas cólicas mensais, não vou entorpecer meu organismo com remédios e ter de manter a pose dizendo que está tudo bem, quando meus hormônios estão descontrolados por dentro. Respeitem minhas cólicas. São elas que apontam minha capacidade de dar abrigo a vidas. Quero que as mulheres tenham tempo para seus filhos, vocês estão se tornando egoístas, numa busca desenfreada por salários maiores e deixando seus bebês com babás pouco instruídas e que, muitas vezes, afetam muito as crianças - crianças geradas por vocês.
Honrem meus seios, minhas delicadas curvas e minha constituição. Eu mereço RESPEITO, e não ser padronizada, como que sendo igual. Eu sou única, diferente e Mulher. Tratem-me assim.
Continuo amando quando vejo homens usando de gentileza e mais que isso, cuidado com meu corpo em situações como carregar peso, estar na TPM, entre outras tantas circunstâncias.
E que os homens, os amados homens, sejam também RESPEITADOS. Não iguais.
Detesto profundamente esta busca estúpida por uma padronização poucas vezes percebida.
Meninas, o que vocês querem ser?!  Seres Humanos Completos, ou profissionais bem sucedidas?!
Não, minhas pupilas, não devotem a vida de vocês ao trabalho. Sejam. SEJAM. Ter, queridas, é muito fácil.
Agora, criar filhos e filhas emocionalmente e espiritualmente competentes, ha! Somente os completos o sabem. Talvez seja por isso que a maioria recorre a esta corrida, é tão mais fácil!
Eu não. Sou Bianca Barreto,  com seios, delicadas curvas, cabelos grandes e mais além - Sensibilidade.
Exigo sim, ser tratada com Respeito, Dignidade, e que se leve em conta a Minha Constituição. Porque assim eu sou - FEMININA.


Boa Noite, beijos rosas,

BiBi Barreto.

5 comentários:

Alessandra Costa Calixto disse...

Minha doce, Bianca!! Exclente, sublime, fantástico. Estou sem palavras! Vou levar seu texto pra sala de aula. Posso? Amei, é muito bom que todos façam uma análise desse discurso por vezes vazio de igualdade. Querem igualdade sem consequênias, jamais seremos iguais, nossa constituição nos fez assim. Parabéns!!

Rodrigo Rosa disse...

Muito bom Bianca! De fato, o mundo incentiva cada vez mais que se troquem os papéis tanto do homem quanto da mulher. É maravilhoso ver como nosso Criador fez cada um com seus papéis honrosos e bem definidos, seja no âmbito biológico ou social. Até o próprio homem quando assume o papel de legislador reconhece que há diferenças existenciais entre homem e mulher. Um exemplo claro está no art. 7° da Constituição Federal, que trata dos direitos sociais. Seu inciso XX fala sobre "proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei". Ora, por que falar de proteção específica à mulher se não houvesse diferença?! Continue fornecendo às palavras a sutileza e beleza tão suas.

Anônimo disse...

ousado, corajoso, interessante...

marcia candeias disse...

bia amiga,vc simplesmente arrasou!!o q é isso menina!? quem ler o q vc escreve e não te conhece ache q vc viveu muito! continue c essa profunda sensibilidade e criatividade tão doce.
fique com jah

bjs

Bianca Barreto disse...

Marcia, mt obrigada!!!
Brigada ao q leram deixando ou n coments, é tã~~aão bom saber q tenho meus leitores fiééiss! :D
bjs